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Religião e Espiritualidade

Já teve épocas em que eu achava que Religião e Espiritualidade eram inseparáveis, uma não existiria sem a outra. E você, o que acha?



O assunto pode ser, para alguns, um tanto polêmico, mas acho importante refletir sobre o tema. E, o que escrevo aqui, não é para mudar a fé, nem a crença de ninguém. Quem sou eu para interferir numa vivência tão importante para cada um.


Mas, o que podemos dizer com segurança hoje, é que, Religiões são muitas, mas Espiritualidade, é uma só, é única e não, necessariamente, são interdependentes.


Religião é um caminho para a espiritualidade, para conectar-se com a grande fonte, o Criador, o Deus de cada crença, de cada religião e, para muitos, é inconcebível viver a espiritualidade sem ser via religião.


E jamais temos o direito de contestar, criticar aqueles que se sentem amparados e fortalecidos ao vivenciarem a espiritualidade através de alguma religião. Ao contrário, devem ser estimulados a terem ainda mais fé e serem ainda mais assíduos na sua doutrina, pois, para estas pessoas, é um caminho que as leva a desencadearem processos psíquicos e alcançarem os resultados que almejam.


No entanto, a espiritualidade pode e deve, antes de tudo, ser vivenciada e praticada no cotidiano. Ou seja, na maneira como nos relacionamos conosco mesmos, como cuidamos do nosso corpo, respeitando e bem tratando essa que é a casa da essência do ser, pois nós não somos um corpo, nós moramos num corpo por um certo tempo.


A essência do ser deve repousar em paz na matéria. E a paz, a tranquilidade e o bem-estar alicerçam-se no modo como nos relacionamos com as pessoas e com o planeta no qual vivemos. Então, como nos relacionamos, primeiramente, com nossos familiares? Com a empregada, o porteiro, com os colegas de trabalho, na vivência social e na própria comunidade religiosa?


A Espiritualidade está em, essencialmente, ser bom e fazer o bem para si, para os outros e com todos os seres que fazem parte do nosso planeta, a nossa casa.


Por outro lado, pode-se viver e praticar a religiosidade também no dia-a-dia onde quer que estejamos, aliás, para quem é religioso, essa deveria ser uma regra e nesse caso potencializaria mutuamente a religiosidade e a espiritualidade.


Por fim gostaria de dizer que religiosidade e espiritualidade são programações culturais milenares presentes em todas as culturas de todos os lugares e de todos os tempos. Como disse Roberto Crema, reitor da UNIPAZ de Brasília, somos seres espirituais numa caminhada humana e não humanos numa caminhada espiritual.

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